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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Relato da Oficina : Avaliação do Programa
Tratando-se da oficina de Avaliação do Programa a mesma foi realizada no dia 16/12 no pólo de Serrinha no turno matutino e no dia 17/12 no pólo de Coité nos turnos matutino e vespertino.
A oficina supracitada foi mais momento mágico de crescimento pessoal e profissional. Salientando que este pode ser concebido como um momento ímpar e crucial para o bom andamento do Programa Gestar, uma vez que foi realizada a avaliação do respectivo programa como um todo e da atuação de cada formador no tocante a condução do seu trabalho no decorrer do ano.
Segundo a avaliação dos cursistas o programa em foco é uma ferramenta bastante valiosa para a formação continuada do professor, os referidos educadores asseguram que mudar algo que já se concebe como “construído” é difícil, no entanto salientam que o Gestar propicia aparato e segurança para a construção de uma nova prática. Reconhecendo assim a importância do mesmo nas transformações de sua prática pedagógica.
Ainda afirmam que o gestar tem contribuído muito para a realização de aulas de Língua Portuguesa mais significativas, pois fornece subsídios desde o planejamento, aplicação e na avaliação do desempenho do educando e também do educador. Ressaltam a importância e qualidade do material utilizado pelo Programa supracitado e o definem como um material prático e de linguagem acessível que facilita a adaptação na sala de aula de cada um, consoante sua realidade.
No que diz respeito à atuação da formadora, os mesmos asseguraram que a forma como as oficinas eram ministradas com compromisso, dinamismo e entusiasmo conferiam ainda mais brilho e significado ao Programa,que segundo eles está sendo de fundamental importância para as mudanças necessárias em seus contextos escolares.
sábado, 19 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Relato da Oficina TP2:Concepções de Gramática
RELATO DA OFICINA TP2:CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA
No tocante as oficinas do TP 2/Concepções de gramática,tipos de ensino e análise lingüística as mesmas foram realizadas no dia 25/11 no pólo de Serrinha e no dia 26/11 no pólo de Coité.
As oficinas supracitadas foram momentos imprescindíveis e desafiadores de discussões.Uma vez que discutir o ensino da gramática é sempre polêmico,embora com base nas leituras prévias dos cursistas e a mediação da formadora nossos debates nos levou a refletir acerca dos tipos de ensino e da valorização das gramáticas :internalizada,descritiva e normativa.Salientando que as discussões foram enriquecedoras,fundamentadas ,pertinentes e reflexivas.
Segundo a avaliação dos cursistas as presentes oficinas foram proveitosas, e todas as discussões ocorridas durante o processo são de fundamental importância para a nossa prática pedagógica.Logo consideraram as mesmas como momentos de reflexão ricos e significativos.
A análise lingüística realizada a partir do texto do aluno também foi relevante, pois todos se envolveram e demonstraram interesse e suas inquietações perante o ato de ‘’corrigir’’ os textos de seus alunos, Baseada em fundamentações teóricas pertinentes ao tema e minha experiência como professora de redação durante muitos anos,busquei juntamente com eles sugestões e respostas plausíveis para casos específicos que eles apontavam referentes a correção de textos dos seus alunos.
Encerramos as nossas oficinas com o compromisso de repensarmos o ensino da língua tendo como foco a reflexão lingüística centrada na dimensão discursiva e interacional da língua a partir do nosso trabalho em sala de aula tendo sempre como base o texto.
Relato da Oficina TP1:Variação linguística
RELATO DA OFICINA TP 1:VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Tratando-se das oficinas do TP 1 – Variação Lingüística as mesmas foram realizadas no dia 18/11 no Pólo de Serrinha no turno matutino e no dia 19/11 no Pólo de Conceição do Coité nos turnos matutinos e vespertinos.É válido salientar acerca das presentes oficinas que estas foram interessantes e enriquecedoras devido a relevância do tema discutido na nossa prática de professor de língua portuguesa.As discussões foram pertinentes e voltadas para reflexão.Uma vez que a língua embora seja um sistema a ser seguido baseado em suas regularidades,também é um sistema aberto oferecendo assim inúmeras possibilidades de variação de uso que criam junto com o contexto novas interações.
A oficina foi bastante dinâmica e todas as nossas discussões tiveram como ponto de partida atividades práticas e descontraídas, embora fundamentadas e contextualizadas. Diante disso, o envolvimento dos cursistas ocorreu de forma prazerosa e eles asseguraram ao avaliar as atividades que a oficina foi maravilhosa,que os textos,dinâmicas e debates foram interessantes e que mais uma vez a oficina foi bem conduzida .E ainda asseguraram que a cada encontro do Gestar eles sentem que adquirem novos conhecimentos e um novo olhar perante o ensino da língua.O que de fato me deixa feliz nem só como formadora,mas principalmente como professora de Língua Portuguesa.
E encerramos a oficina com o compromisso de reconhecermos que o profissional de educação necessita reconhecer os fenômenos lingüísticos que ocorrem em sala de aula bem como o perfil sociolingüístico dos seus educandos com o intuito de valorizar o saber linguistico prévio dos mesmos e possibilitar a estes a ampliação da sua competência comunicativa,contruindo dessa forma uma relação social com práticas de linguagens cada vez mais democráticas.Evitando assim a descriminação.
Relato da Oficina TP6/Argumentação e Prodção textual
RELATO DA OFICINA /TP6:ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
As oficinas do TP 6 – Argumentação e Produção Textual: Planejamento e escrita foram realizados no dia 11/11 no Pólo de Serrinha no turno matutino e no dia 12/11 no Pólo de Conceição do Coité nos turnos matutino e vespertino.
No que diz respeito às oficinas supracitadas as mesmas foram importantíssimas nesse processo de formação continuada, considerando que argumentar é firmar uma posição diante de um problema, um compromisso com a informação e o conhecimento. Logo, como educadores da língua materna assumimos um papel importante ao orientar os nossos educandos a construir uma boa argumentação a partir de uma tese bem definida ,com argumentos coerentes e pertinentes a mesma que de fato consiga convencer o seu interlocutor.
Segundo a afirmação dos cursistas na avaliação, a oficina em foco foi bem conduzida e todas as dinâmicas,estratégias foram pertinentes e as informações no tocante a textos argumentativos, planejamento de produção textual foram relevantes e que estas proporcionaram aos mesmos a necessidade de refletir e repensar a sua prática.
Os cursistas se envolveram em todo o processo de construção do conhecimento e houve assim uma interação significativa.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Projeção de Filme: Narradores de javé
Série: 8ª série do ensino fundamental
Tempo de realização: 6 aulas
Objetivos: - Refletir sobre a importância e as especificidades da linguagem oral e escrita.
- Valorizar posições distintas entre opiniões diferentes relativas ao mesmo tema.
Procedimentos:
- Apresentação do título do filme e mobilização dos conhecimentos prévios através dos questionamentos:
a) O que vocês esperam encontrar em um filme com esse título?
b) Vocês sabem algo sobre este filme?
c) O que vocês entendem pela palavra narradores?
- Partindo dos conhecimentos prévios dos alunos ,instigar a curiosidade
acerca do filme.
- Convidar os alunos para assistirem ao filme
- Discussão coletiva acerca do filme para comprovar ou não as hipóteses levantadas na primeira etapa.
- Análise crítica (coletiva) do filme.
- Separar os alunos em grupos e solicitar que apresentem o filme de
Formas diversificadas (Dramatização, jogral, produção de imagéticos, mímicas para apresentar situações principais do filme etc.).
7. Socialização das atividades propostas
8. Dividir a turma em dois grupos e solicitar que eles julguem o
comportamento de Antônio Bia.
8.1 Em cada grupo eles irão elaborar argumentos de acordo com o ponto
de vista que seu grupo vai defender (contra X a favor).
9. Execução do debate
10. Avaliação:
- Participação direta
- Elaboração de argumentos
Memorial:Meu processo de alfabetização
MEMORIAL:MEU PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Relembrar o meu processo de aquisição da leitura e da escrita é reviver um momento significativo da minha infância, pois foi muito prazeroso para mim o primeiro contato com as letras. Tive esse primeiro contato através da minha irmã mais velha que já cursava 8ª série. Ela estudava sempre a noite quando todos dormiam. Uma vez que durante o dia muitas crianças brincavam pela casa, pois a nossa família era grande. E eu em vez de dormir ficava com o queixo apoiado no ombro dela, observando as leituras e as atividades escritas que ela fazia, as vezes chegava a dormir nessa posição.
Desta forma ao chegar a escola fui matriculada em uma turma que a série era Alfa I por causa da minha idade e na turma do Alfa II ficariam as crianças mais velhas, mas como eu já sabia ‘’ler’’ que hoje compreendo que sabia apenas decodificar e escrever os símbolos.Fui transferida para a turma Alfa II.
Fui alfabetizada com o método casinha feliz e tinha como professora Dagnalva,na 1ª série Daildete Lima e da 2ª à 4ª série Maria Madalena Santos Almeida Mota que era uma excelente professora,que mesmo trabalhando com método tradicional ela respeitava a individualidade de cada aluno e buscava conhecer a historia de vida de cada um de nós e nos orientava nem só no tocante a conteúdos escolares, mas para a vida dentro e fora da escola.
Não tive nenhuma dificuldade com meu processo de alfabetização e era uma das melhores alunas da turma, sempre gostei muito de ler e de estudar.
Nos meus primeiros anos de escola ouvia muitos contos como branca de neve e os sete anões, chapeuzinho vermelho, cinderela e outros. Sentia muito prazer em ouvir,ler e por isso me envolvia completamente ficando horas e horas lendo, vivenciando aquelas historias.
Lembro carinhosamente de livros que li nas primeiras séries do ensino fundamental como Meu pé de Laranja Lima,Heide,Rebeca do vale do sol,Poliana menina e Xisto,o menino do dedo verde.E atualmente de forma engraçada descubro que tenho dúvidas se foram duas obras ou se Xisto também tinha o dedo verde,mas como foi uma de minhas leituras prediletas eu não tenho interesse em recorrer a pesquisas e desmanchar a minha fantasia.
Essas leituras foram tão marcantes em minha vida que no momento consigo lembrar de passagens dessas obras lidas.
Li também alguns da série vaga lume como: A ilha Perdida,Zezinho dono da porquinha preta e Sozinha no mundo,recordo-me que na leitura dessa última obra tinha momentos em que eu me sentia a própria personagem apertando seus bichinhos de pelúcia e se escondendo dentro das vidraças,chegava a sentir meu corpo apertado pela falta de espaço das tais vidraças.E saliento que tudo isso para mim foi e continua sendo mágico.
Diante do exposto comecei a perceber que quem lia tinha a oportunidade de conhecer lugares e personagens fantásticos e diferentes.Nessas leituras encontrei lições de vida muitas vezes inesquecíveis.
Concordo com Ricardo Azevedo (2004) quando em seu poema Aula de Leitura ele a descreve assim:
A leitura é muito mais
Do que decifrar palavras
Quem quiser parar pra ver
Pode até surpreender
Vai ler nas folhas do chão
Se é outono ou se é verão
Nas ondas solta do mar
Se é hora de navegar
E no jeito da pessoa
Se trabalha ou se é à-toa
Na cara do lutador
Quando está com dor
Vai ler na casa de alguém
O gosto que o dono tem
E so pelo latido do cachorro
Se é melhor gritar socorro
E na cinza da fumaça
Tamanha desgraça
E no tom que sopra o vento
Se corre o barco ou se vai lento
E também no calor da fruta
E no cheiro da comida
E no ronco do motor
E nos dentes do cavalo
E na pele da pessoa
E no brilho do sorriso
Vai ler nas nuvens do céu
Vai ler na palma da Mão
Vai ler até nas estrelas
E no som dos coração
Uma arte que da medo
É a de ler no olhar
Pois os olhos tem segredo
Difíceis de decifrar
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